domingo, 12 de outubro de 2008

Os Moais da Ilha de Páscoa


A ilha de Páscoa é um dos lugares mais isolados do mundo, localizada no oceano pacifico a 3.700 quilômetros da costa oeste do Chile, guarda mistérios sobre os famosos moais, estátuas de pedras gigantes, e uma história ao qual podemos fazer uma analogia a nossa história em que vivemos. A data em que foi descoberta é incerta, mas não é essa parte da história que me interessa. Antes da primeira expedição desembarcar na ilha, ela era habitada por clãs, onde a sociedade ainda era governada pela religião e por cultos, simbolizados por ahus (altares cerimoniais) e os famosos moais, e como hoje a hegemonia entre os países é disputada pela força econômica, lá era disputado pelos moais, trata-se de uma contínua competência entre os clãs em construir maiores obras, demonstrando assim o seu poder, os moais eram esculpidos em pedra vulcânica do vulcão Rano Raraku, chegando a pesar toneladas eram levadas até os santuários por toras de madeira tirada das arvores da ilha, depois, erguiam os seus ídolos no "ahu" para reverenciá-los como representações de seus ancestrais. Com moais cada vez maiores necessitava-se cada vez mais de mão de obra e cada vez mais de matérias, obcecados pelo poder e pelos rituais míticos, sempre exigiu das clãs a exclusividade da religiosidade, levando um colapso da sociedade, onde a produção de alimentos já não abastecia a população, a escassez de madeira utilizada na construção dos moais trouxe problemas ecológicos e limitava obras públicas e construção de embarcações, acesso aos mar. Por fim isso levou o abandono das tradições, e grandes batalhas por suprimentos passaram a derramar sangue sobre a ilha, até chegar ao canibalismo.



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